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sábado, 26 de julho de 2014

POSTAL SAÚDE SUCATEADO?

POSTAL SAÚDE MOSTRA SUA FACE




Vários hospitais, clinicas e laboratórios dos quatro canto do país
descredenciam do Postal Saúde por falta de pagamento
Conforme noticiado durante a greve, começamos a sentir o resultado da privatização de nosso plano de saúde. Vários hospitais, clínicas e laboratórios em todo pais começam a se descredenciar por falta de pagamento. Este é o primeiro ataque: o sucateamento da rede credenciada. Não temos dúvida que virão muitos outros ataques. Isto demonstra o acerto da decisão de combater este mal que está sendo a mudança em nosso plano de saúde. A Luta ainda não acabou, vamos ter de intensificar a mobilização nesta campanha salarial a direção da ECT e o governo Dilma Roussef (PT), vem para atacar ainda mais nosso melhor benefício. Temos que nos organizar. Vamos intensificar a mobilização.

Justiça adia de novo julgamento do POSTAL SAÚDE
A 6ª Vara do Trabalho de Brasília, adiou, pela sexta vez - com a alegação de acúmulo de trabalho -, o processo judicial da Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect), lançado em 2013, para barrar o novo modelo de gestão do Correios Saúde implantado pela ECT, em abril do mesmo ano, contra a vontade dos trabalhadores. O julgamento seria realizado nesta sexta-feira (18), mas foi remarcado para 18 de agosto de 2014.

A última vez que a Justiça adiou o processo, foi em 13 de junho de 2014, tendo adiado, também, nas respectivas datas de 31 de janeiro deste ano, 19 de dezembro, 30 de outubro e 29 de setembro de 2013.

Correio Saúde x Postal Saúde

Com a alteração arbitrária do plano de saúde, a gestão em RH passa para uma gestão de caixa de assistência de direito privado, pela qual, a forma de custeio do plano também sofrerá mudanças. “Hoje, o Correios Saúde é financiado direto pelo orçamento da empresa. A partir do Postal Saúde, o custeio passará a ser de forma atuarial, em orçamento próprio da caixa de assistência”, informou o diretor da Fentect, Rogério Ubine.

De acordo com Ubine, os responsáveis pelo plano, atualmente, são contratados por concurso público ou empresas terceirizadas pela própria ECT. Com a mudança, estima-se um custo de R$ 120 milhões, com a administração, contrato de pessoal, auditores, contadores, médicos, prestadores de serviços, entre outros.

Para os trabalhadores ecetistas, o novo modelo não consta nenhuma novidade. Em 1985, com a greve, foi possível conquistar um plano de saúde vinculado ao Recurso Humanos da ECT, modelo que poderia ter sido derrubado, caso a empresa optasse, naquele momento, pelo Postalis.

A exemplo de outros planos de saúde, onde são adotadas cobranças mistas, entre mensalidades e compartilhamentos, ainda assim, com serviços de baixa qualidade, os ecetistas esperam não precisar arcar com as despesas futuras do Postal Saúde. Um dos indícios dessa possível cobrança parte da Reunião do Conselho Fiscal da ECT, de 2013, quando já se falava em limites gastos para custeio em, no máximo, 50%. Já em 2014, durante nova reunião, a empresa falou sobre a necessidade de um novo plano para novos funcionários da ECT, devido ao aumento de custos com o Postal Saúde, confirmando a posição da Fentect de que a mudança do plano geraria prejuízo para a categoria.

Voltamos a repetir que a luta contra o Postal Saúde não acabou. Para mudar esta realidade, temos que mobilizar TODA categoria, e caso a ECT não recue no seu ataque, vamos dizer em alto e bom som!

VAI TER LUTA!